sábado, 13 de abril de 2013

Ter Filhos Traz Mesmo Felicidade?....Como Assim?

Lendo essa reportagem da Revista Época, deparei-me com um conteúdo bastante controverso e significativo desde sempre: A suposta felicidade gerada pelos filhos.

A Época reporta-nos a um obscuro tema, intocável, inaceitável e inquestionável. Fala-nos sobre todas as mudanças que existem na vida dos provedores (mãe, pai, ou a quem couber o encargo de criar o rebento). Faz colocações assustadoras retiradas de meios científicos de pesquisas realizadas nos Estados Unidos: A vida dos pais piora com a maternidade/paternidade. O que? Como assim? E surge em nós um imenso desprazer com a informação e, tendemos a discordar imediatamente.

Pois bem, de onde surgirá essa inquietação que toma a mente dos pais diante de tal informação? Afinal é público que "filhos só trazem felicidade", "filhos são uma benção de Deus"(inegável), mas...."ser mãe é padecer no paraíso". Opa! Padecer....

Sim, é a isso que reporta a mensagem da Revista Época. O estudo citado na reportagem trata das questões reais que as mães e papais não falam pelo medo da desaprovação social. As noites mal dormidas, o orçamento apertado, as festas que não frequentam mais, assim como a música dos backardigans que não para de tocar em casa, etc. Fala ainda dos momentos em que se pudessem, essas mesmas mães e papais (a maioria de nós) pediria demissão se pudesse, ou tiraria umas férias bem prologandas. Porém, não se desiste de ser mãe apartir do momento que eu sou. Não se tem mais escolha.

Citei e indico essa reportagem para que possa ser feita uma reflexão sobre o tema, para que seja discutido e não apenas sobreposto. Afinal, o "engolir calado" também  adoece.

Sim. Continuo concordando que ter filhos é a MELHOR E INEGÁVEL realidade, e que, os mesmos "não tem culpa" das mudanças que propiciam. A questão é apenas que se encontre uma mediação para que a criatura não supere o criador e não lhe tire as forças.

Saibamos amá-los, saibamos criá-los, educá-los, mas saibamos inicialmente tê-los. Vamos curtir essa maternidade/paternidade lidando com os medos, receios, anulações e reservas que nos compete. Reservemos um espaço para a individualidade, a intimidade do casal, as férias (limitadas) e a diversão. Esses fatores trarão aos cuidadores/criadores uma parcial felicidade necessárias ao rebento. A outra parte da felicidade, lógico, ao lado dos filhos.

Seja feliz com o(os) filhos que tem, e boa leitura!

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